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sexta-feira, 21 de março de 2014

           Ao apaixonar-se por livros, passou a viver no labirinto das letras. Simples rabiscos a olhos comuns parecem ser insignificantes. Seus glaucos olhos insistiam em ver algo que transpassava os limites da compreensão. Tais rabiscos formavam letras, preciosas e acolhedoras. Uma combinação nova formava-se e podia carregar distintos significados junto a si. Para cada humano, cada alma intensa e enigmática umas palavra poderia ter um significado distinto. Como um literato, ela acolhia-se neste espantoso mundo das letras. Um refúgio para suas dores e suas cores em dias acinzentados.

domingo, 9 de março de 2014

Acorda, toma um café, penteia esse cabelo e saiba que você não precisa de mais ninguém para ser feliz. O mundo é seu.
— Caio Augusto Leite.  
 Em um mundo onde máscaras caem o tempo todo,
Nem todos dizem ser o que são,
Envolver-se é além das fronteiras onde deixa-se a solidão.

O labirinto não é a vida, nem a morte. É o sofrimento.

Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em como será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mais nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.
— Quem é você, Alasca?   
Depois de algum tempo você descobre que pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Você descobre que o importante não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, portanto, plante seu jardim e decore sua alma em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
— William Shakespeare. 
E existem aquelas pessoas que por mais distantes que estejam, ainda continuam perto. Aquelas que, passe o tempo que passar, serão sempre lembradas por algo que fizeram, falaram, mostraram, pelo que nos fizeram sentir. É isso… As pessoas são lembradas pelos sentimentos que despertaram em nós… E quanto maior o sentimento, maior se torna a pessoa.
— Caio Fernando de Abreu 
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
— John Lennon.  
             Uma mulher que todos os dias trajava e troveja sua tempestade. Seu coração de violino citava novas melodias. Uma alma tão nobre quanto uma fênix.
              Uma fênix. Todas as estações era reduzida às cinzas, havia de encontrar uma forma de renascer e mirar um novo horizonte.
              Nascer e renascer. Das cinzas reduzida às cinzas.